“Cada criança, ao nascer, recebe uma Tigela repleta de Luz. Se a criança se voltar para a sua Luz ela crescerá forte e será capaz de fazer o que quiser, nadar com os tubarões, voar com os pássaros, conhecer e entender todas as coisas. Mas, se ela se tornar invejosa ou ciumenta, ela colocará uma pedra em sua Tigela e um pouco da Luz irá desaparecer. Luz e pedra não conseguem estar no mesmo lugar. Se a criança continuar a colocar pedras em sua Tigela de Luz, a Luz irá se apagar e a criança se tornará pedra. Uma pedra não cresce, não se move. Mas se em algum momento a criança se cansar de ser pedra, tudo que ela precisa fazer é virar sua Tigela de cabeça para baixo e as pedras irão se espalhar e a Luz irá crescer mais uma vez.”
Pali Jae Lee
Essa é uma parábola de Moloka’i que ilustra o que ocorre com a conexão que existe entre nós e a Divindade ao longo de nossa criação, através das relações que estabelecemos.
Nascemos como a tigela: repletos de luz.
Mas pedras são colocadas em nossa Tigela, originárias de conflitos, acidentes e traumas.
Uma vez que nossa Tigela está repleta de pedras, deixamos de ser livres. As experiências que vivenciamos passam a ser cada vez menos o reflexo de nossa natureza Divina e mais e mais a repetição de padrões gerados por situações que estão armazenadas em nossa mente subconsciente (Unihipili).
Também é importante observarmos a diferença entre a luz e a pedra. Enquanto a primeira traz leveza e clareza, a segunda traz peso e drama. E podemos observar qual delas está mais presente em nossas vidas percebendo como lidamos com as situações do nosso dia a dia.
Mas podemos ficar tranquilas caso a gente perceba que lidamos com as situações com mais peso e drama. A parábola nos ensina que voltar a ter uma Tigela repleta de Luz é uma escolha, pois a Luz jamais nos abandonou. Ela foi coberta pelas pedras, mas ainda está lá, aguardando nossa decisão de removê-las.
É por esse motivo que a relação entre a mente subconsciente e a mente consciente é tão importante. A primeira é Unihipili ou a nossa criança interior. Ela armazena todas as pedras, ou seja, nossas memórias. A mente consciente é Uhane, ou a mãe. Ela percebe o mundo e o analisa. Sua função principal é nos manter vivos, e é ela que deverá tomar a decisão de não vivenciarmos mais situações que estão ocorrendo repetidamente em nossas vidas. Portanto, o trabalho de Uhane é escolher entre vivermos o que já estamos habituados (por mais difíceis que sejam, são situações “conhecidas”) e vivenciarmos o novo, virando nossa Tigela e tirando todas as pedras, para acessarmos nossa Luz.
Para o Ho'oponopono, quando acessamos essa Luz estamos em Zero.
Em seu livro “Opening the Aloha Mind”, a autora Dr. Jim Nourse, ressalta: “Quando estamos em zero, não percebemos nenhuma situação ou pessoa como um problema. O mundo é perfeito da forma que ele se apresenta no momento. Quando estamos em zero, não sentimos qualquer conflito ou compulsão. Se alguma situação requer ação, a ação flui naturalmente através de nós.”
Para retirar essas pedras, o Ho'oponopono nos ensina a estarmos sempre atentas - vigiando e a fazer uso de suas ferramentas - orando. Essas ferramentas podem ser as suas conhecidas frases ou qualquer outra que impeça que uma energia se mantenha em nossas vidas ou suas orações.
Hoje compartilho a Oração do Criador para que seja mais uma ferramenta de limpeza e retirada de pedras para que todos nós possamos cada vez mais acessar nossa luz.
Faça a sua escolha e comece agora mesmo a se conectar com a sua luz.
Aloha!
Adorei a parábola da Tijela de Luz, Letícia. Como dispõe de vários recursos + aos adicionacionais ao curso, acabo não vindo tanto aqui. Quando li me lembrei da pia bastimal. Tem crianças que choram , esperneia. Lembro que Bia é Mateus faltaram querem entrar e se esbaldar nela, rsrsrs.
Aloha🌺, Angela Vêscovi