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O Ho’oponopono e o meu peso – uma jornada de desafios, descobertas e muita purificação. Parte 1

Foto do escritor: Letícia VidigalLetícia Vidigal


O ganho de peso é um desafio vivenciado por muitas pessoas em sua jornada.


Vivemos em um momento da história da humanidade em que é mais fácil ganhar peso devido aos tipos de alimentos que comemos e hábitos menos saudáveis que muitas vezes acabamos adquirindo – trabalhamos sentados, nos esquecemos de beber água, nos alimentamos de muita comida industrializada etc.


Entretanto, nada disso é suficiente, de acordo com a autora do livro As 5 feridas emocionais, Lise Bourbeau, para que alguém tenha problema com peso.


Segundo ela, o que se apresenta em nosso corpo físico – a forma como ele está e suas características físicas – estão muito mais relacionadas às nossas feridas e a forma que respondemos a elas em determinado momento das nossas vidas do que aquilo que comemos.


O que isso significa?


Significa que todos podemos carregar feridas que, em um determinado tempo da nossa história de vida, podem se manifestar ou não através das características que o nosso corpo físico apresenta.


Portanto, podemos ser magros uma época de nossas vidas e gordos em outra. Ou vice-versa.


Claro que não vamos considerar as intervenções cirúrgicas que irão disfarçar o que está se manifestando no corpo. Para a autora, isso não reduz a ferida emocional. Ela continua se manifestando através de outros comportamentos.


O importante é observarmos as manifestações do corpo para que possamos aprender através dele o que ainda está nos machucando internamente.


Assim tem sido o desafio que estou vivenciando com o meu corpo físico.


Há alguns anos tenho ganhado peso regularmente, e em dois momentos ele saiu do controle: em 2018, véspera da minha viagem para a África e 2021, quando voltei de lá.


Para Bourbeau, o ganho de peso está relacionado à ferida da humilhação.


Em algum momento da nossa 1ª infância nós nos sentimos humilhados – mesmo que não tenhamos sido, mas nos sentimos assim mesmo – e carregamos essa ferida guardada em nosso corpo. Através de alguma situação vivida essa ferida se manifestará no corpo através do ganho de peso.


Faz sentido para você?


Quando volto minhas lembranças para 2019, véspera da minha viagem para a África, eu busco entender se faz sentido para mim.


Eu estava em um momento em que eu me sentia sem muita escolha. Eu havia decidido sair do Brasil, mas me sentia mais “obrigada” do que “desejosa”.


A empresa onde eu trabalhava havia sido vendida (uma experiência já vivenciada antes, quando a empresa da minha família foi vendida) e eu não queria participar da nova gestão. Acabei sendo demitida e com medo.


Sim, eu já tinha o Ho’oponopono e decidi que iria me dedicar a ele, mas isso não me tirou o medo de não ser bem sucedida.


A proposta de ir para África foi uma escolha que mudava toda a minha vida, pois incluía voltar para o meu ex-marido, pai dos meus filhos, para uma nova tentativa de casamento e que mudaria completamente a minha forma de viver – até então mais independente – para uma que significaria depender dele totalmente.


Quando penso sobre isso, não sei se isso fez com que eu me sentisse humilhada: a necessidade de, de uma hora para outra, precisar depender de alguém, uma vez que em Moçambique (nosso 1º destino) eu não poderia trabalhar.


Em 2018 ganhei 10 quilos em 1 ano. Eu justificava que poderia ser a ansiedade – e acredito que ela também tenha ajudado – mas, muitas pessoas ansiosas perdem peso, não é verdade?


Naquela época eu não conhecia as feridas emocionais e não investiguei mais a respeito do meu ganho de peso. Em Moçambique eu não engordei, mas também não emagreci o que havia ganho em 1 ano. Eu fazia atividades físicas, mas nada que gerasse uma mudança significativa. Esta só veio em 2020, quando me mudei, com meus dois filhos, para a África do Sul.


E irei contar sobre isso em um outro momento. Enquanto isso, compartilhe se você já vivenciou situações de ganho ou perda de peso e se conhece o livro 5 feridas emocionais de Lise Bourbeau.

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