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Letícia Vidigal

Por que é tão difícil agir? E como o Ho'oponopono pode me ajudar?



Existem pessoas que têm ideias, mas jamais as colocam em prática. Pessoas que buscam o tempo todo mais conhecimento e mais aprendizado, mas nunca se consideram preparadas para agir em relação ao que aprenderam.


E o que essas pessoas possuem em comum??


Uma enorme necessidade de agradar aos outros. Ou, se olharmos mais a fundo, medo. Medo de não serem amadas ou de não conseguirem atender a expectativa dos outros. Medo do que os outros irão pensar e de serem julgadas.


O medo faz com que essas pessoas não consigam colocar suas ideias em prática ou compartilhar seus conhecimentos porque elas nunca se consideram boas o suficiente para fazer isso. A capacidade que possuem de julgar a si mesmas, as fazem acreditar que o mundo as enxerga da mesma forma que elas se enxergam: com crueldade e alto nível de exigência.


Para evitar se colocarem em uma posição de vulnerabilidade, elas não conseguem dar o passo seguinte e transformar sua ideia em realidade ou mostrar ao mundo o que sabem.


E é aí que a vida termina.


De acordo com a pesquisadora Brené Brown, a disponibilidade para estar vulnerável é o primeiro passo para termos uma vida plena. Em sua pesquisa - que virou um livro, A coragem de ser imperfeito - Brené afirma as pessoas que usufruíam de plenitude eram aquelas que entendiam a importância de se tornarem vulneráveis às críticas, à rejeição, à tristeza e ao fracasso.


Em um mundo onde compartilhamos da nossa vida o que acreditamos que pode receber mais curtidas e avaliamos o quanto somos amados a partir delas, arriscar a desagradar é algo muito difícil de ser feito.


Mas enquanto não conseguirmos nos tornar vulneráveis às críticas, ao fracasso e nos tornarmos dispostos a não agradar a todos com nossas decisões e ações jamais viveremos plenamente. Seremos sempre guiados pelo medo e, de acordo com as pesquisas de Brené Brown, estaremos vivendo mal. E complemento: nossa força, aquela que mantém a chama da vontade de viver e a alegria por estarmos vivos acesa se apaga e não vivemos mais. Apenas agimos contando as horas, os dias e os anos. E, de repente, levamos um susto, pois o tempo se foi, o momento passou, alguém roubou nossa ideia e colheu os frutos de uma vida julgada pelos outros,sim, cheias de tropeços, sim, mas também repleta de aprendizados e conquistas - uma vida plena e feliz.


Então, o que podemos fazer?


Todo medo ou necessidade de agradar aos outros são memórias sendo reencenadas em nossas vidas. Talvez consigamos localizá-las em nosso passado, mas muitas vezes, elas são padrões de comportamento familiar que estão impregnados em nossos corpos e mentes e não conseguimos ter ideia de onde surgiram. A sugestão então é: não busque a memória em si, apenas purifique.


Purifique o tempo todo fazendo uso das ferramentas do Ho`oponopono (você pode saber mais sobre elas acessando aqui) para que essas memórias possam sair do caminho entre a sua ideia e a ação. Entenda que não existe ação sem julgamento, pois estamos em um mundo em que as redes sociais estabeleceram o "julgamento" como um direito a ser praticado. Também é um erro acreditar que iremos agradar a todos, e um erro maior ainda acreditar que os resultados serão como planejados. Uma vez que agimos, nossa ação não mais pertence a nós, mas ao mundo. E é isso que devemos aceitar de coração aberto. Se as críticas ou os que apenas desacreditam surgirem, continuamos a purificar. Esse é o caminho e a forma de compreendermos que todos também estão em seus caminhos e que, quando decidimos agir, acendemos uma luz que pode auxiliar o outro.


Escolha viver plenamente: sonhe e aja. Sonhe e aja. Sonhe e aja. (E no meio do caminho, purifique memórias).


Muita luz, sempre.


Aloha!


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