Quando desejamos algo profundamente, quando levamos algo em nossos corações que não corresponde ao que percebemos em nossa realidade atual ou que parece estranho demais de ser realizado, podemos nos sentir desanimados ao compartilhar o que desejamos às pessoas que nos conhecem.
Isso ocorre porque as respostas são normalmente pouco animadoras.
Podemos ser chamados de loucos, sonhadores, podemos receber uma virada de olhos, um questionamento ríspido ou até uma risada...
Portanto, minha sugestão é: os sonhos que temos não devem ser compartilhados com aqueles com quem convivemos agora porque essas pessoas - por mais importante que elas sejam nas nossas vidas - estão, provavelmente, cumprindo o papel de reflexo daquilo que vivemos hoje.
Como assim?
Por exemplo: Você está sem dinheiro e sonha em comprar uma casa. Entretanto, ainda está sem trabalho ou ganha pouco.
Ao contar esse sonho para o seu pai é mais provável que ele aja como o reflexo da sua realidade atual sem dinheiro e lhe diga: impossível. Pare de sonhar.
Atenção: eu escrevi: é mais provável.
Existem pais, amigos e familiares que irão lhe dar apoio para tudo que você desejar, mas o mais comum é que apenas ajam como espelhos: “você não está vendo sua realidade agora? Deixe-me mostrá-la para você através das minhas palavras, da minha virada de olhos ou da minha gargalhada e pare de sonhar.”
Assim, o melhor a ser feito é não compartilharmos os nossos sonhos e fazer algo diferente: devemos nos impregnar dos nossos desejos.
O que isso significa?
Significa que, em 1o lugar, sabemos o que desejamos. Ao termos total clareza do que queremos, passamos a nos "estudar" como a pessoa que possui o que desejamos: como ela é? Do que ela gosta? O que ela faz? Como ela age? Quais são as emoções que ela tem ao conquistar o que deseja? Passamos a nos perceber como a pessoa que já possui o que desejamos e passamos a agir como ela, a pensar como ela, a SER como ela.
E de repente, nossa vibração se modifica e entramos em sintonia com o nosso desejo e o nosso desejo é atraído por nós e chega até nós.
Falarei mais a respeito em minha aula para o Summit da Egrégora de Cura, mas para agora: não compartilhe o que você deseja não porque os outros irão “colocar olho gordo” ou sentir tanta inveja que seu projeto irá falhar, mas para que você não tenha que lutar também contra aqueles que estão ao seu redor e amam você, mas que enxergam e irão refletir a realidade como ela ainda se apresenta para você.
E sempre, sempre lembre-se das ferramentas que o Ho’oponopono nos deu para limparmos o que entra em nosso caminho: sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato.
Muita luz, sempreeee!
Aloha!
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