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Natal Entre Luz e Sombra: Reflexões, Conflitos e Purificação com Ho'oponopono

Foto do escritor: Letícia VidigalLetícia Vidigal


O final de ano é um momento de muita expectativa para mim.


Sempre me preparo para o Natal através das meditações do Advento e monto o meu presépio por partes, considerando a antiga lenda russa em que vários anjos descem à Terra, a cada momento trazendo a energia dos diferentes povos: primeiramente o povo pedra, seguido do povo vegetal e povo animal e, finalmente, o ser humano.


É um momento de introspecção e reflexão a respeito do ano e de tudo que desejo deixar para trás para receber o novo ano e me preparar para o que quero conquistar.


Ano passado as celebrações de Natal também foram especiais. Eu e meus filhos nos reunimos com familiares e amigos que não víamos há muito tempo e estivemos juntos para agradecer e nos encantar com o milagre da chegada do Cristo à Terra. Refletimos sobre o que significa Deus se fazer homem para estar com a humanidade e o que isso representa em nossas vidas.


Foi tudo muito misterioso e lindo até a noite do dia 24, quando me reuni com pessoas próximas e a discórdia tomou conta.


Não sei como foi a noite de Natal para vocês, mas a minha, depois de dias de gratidão, confraternização e reflexão, foi de acusações e gritaria.


Como isso é possível?


Como podemos viver o céu e o inferno em uma mesma época depois de tanta preparação, de tanta oração e conexão com o momento de celebração da chegada de Jesus?


Eu ainda tive que tomar a difícil decisão de manter uma relação com as pessoas envolvidas no conflito, uma vez que tínhamos uma viagem programada com elas. E elas não se desculparam pelas acusações que fizeram a mim, apenas disseram que o momento não foi adequado.


Escrevo sobre isso porque gostaria de compartilhar o que nem sempre aparece nas redes sociais e nem sempre compartilhamos: o desafio de caminhar pelo mundo buscando melhorar, buscando se conectar com o mais alto, mas também vivenciando situações que estão impregnadas de memórias - registros que trazemos de outras vidas e dos nossos antepassados que se repetem em situações que vivenciamos com aqueles que estão mais próximos de nós e que, muitas vezes, não são agradáveis.


E qual a relação do meu Natal com o Ho'oponopono?


O grande ensinamento do Ho'oponopono, na minha vida, sempre foi: se algo está lhe causando desequilíbrio, purifique!


Entretanto, eu sempre me espanto com a forma que algumas pessoas falam comigo e o que falam, e, nesse espanto, ainda reajo tentando me proteger através de palavras. Nessa tentativa de me proteger, me esqueço que o que está acontecendo é apenas a repetição de um programa que eu compartilho com aquela pessoa e que a situação que estamos vivenciando apenas está me levando à consciência de algo que posso purificar.


Nem sempre me lembro disso no momento, mas acredito que, muitas vezes, o que a pessoa está trazendo em seus pensamentos e no seu coração é tão intenso, que o ambiente fica impregnado de uma energia densa que pode nos afetar em nossa resposta. É por isso que Jesus ensinou aos seus discípulos em Mateus 10:12, "E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a".


Precisamos aprender a lição de estarmos sempre abençoando os espaços onde entramos para que a energia mal intencionada possa ser combatida antes mesmo de nos conectarmos às pessoas ali dentro. E ainda podemos, antes de entrar em qualquer espaço, pedir ao Divino Criador que purifique todas as memórias compartilhadas com as pessoas que estão ali dentro para que as relações sejam estabelecidas pelos laços de Luz e Amor que toda a humanidade também compartilha, pois não estamos conectados apenas pelas nossas memórias.


O final da minha história de Natal foi: uma viagem tranquila e alegre, mas que me deixou doente já nos primeiros dias do ano, o que me levou a escrever este texto para colocar para fora a minha experiência e me auxiliar a ver com clareza o que sei, mas que, na minha resistência humana, não acesso para ficar ruminando minha indignação: em qualquer situação, sempre há algo que posso fazer. Minha tarefa não é resistir ao que me acontece, mas, como ensina do Dr. Hew Len, discípulo de Morrnah Simeona, purificar.


E uma excelente ferramenta de purificação para essa situação são as 4 frases: Sinto muito, me perdoe, te amo e sou grata. Elas podem ser repetidas sempre que nos lembramos de algo que alguém nos fez ou fez a alguém que amamos.


E como o foi o seu Natal? Você já vivenciou alguma situação de conflito na reunião com a família? Comente para que possamos purificar juntos!


Muita luz, sempre! Aloha!






















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