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Foto do escritorLetícia Vidigal

Cinco duras verdades sobre as pessoas que você ama


1. Quanto mais você ama alguém que não é para você, mais tempo você perde para estar com a pessoa com quem você deveria estar.


Muitas vezes insistimos com pessoas que trazem desequilíbrios para as nossas vidas, porque gostamos delas.


Não conseguimos explicar esse sentimento: amamos, gostamos da pessoa e queremos que nossa relação dê certo, mas não temos paz, somos traídos, muitas vezes humilhados, mas insistimos.


Queremos que dê certo e acreditamos que seremos capazes de mudar o que está ruim na nossa relação.


Quando isso ocorre em nossas vidas é muito importante entendermos que a nossa relação está espelhando algumas informações importantes sobre nós mesmos.


Quando alguém que acreditamos amar nos trata mal, enxergamos a forma como nós mesmos somos capazes de nos tratar.


Se permitimos um abuso, um descaso, uma falta de respeito ou consideração, se ainda gostamos daquela pessoa e continuamos insistindo na relação, podemos ver claramente que nos tratamos da mesma forma e, provavelmente, carregamos feridas que nos colocam na mesma vibração dessas pessoas.


Entregamos o que acreditamos ser amor, mas, a verdade, é que entregamos aquilo que entendemos ser amor buscando que o outro preencha o que nos falta nos devolvendo aquilo que estamos entregando.


E tudo isso não muda nossa vibração, não cura as nossas feridas e, infelizmente, não muda a relação. Insistimos com quem não deveríamos estar, porque a função daquela pessoa foi nos mostrar o que precisamos curar e não nos amar.


E, ao invés de curarmos nossas feridas, vamos abrindo mais e mais o que nos dói, pois passamos a questionar nosso valor e nosso merecimento.


Quando encontramos alguém que acreditamos amar, mas essa pessoa somente nos traz tristeza, dor e/ou raiva, precisamos parar e entender que há, para nós, outra pessoa de quem vamos gostar muito mais e que ela está apenas esperando o nosso tempo de cuidar das nossas feridas, de aprender as nossas lições e de nos amarmos em primeiro lugar.


2. Você não consegue fazer alguém amar você dando mais daquilo que essa pessoa já não aprecia.


Você acha que alguém que não lhe admira e não reconhece o seu valor vai mudar seu comportamento com você se você entregar mais e mais do que você já está entregando (e que ela já não está valorizando)?


Quando isso acontece, temos que entender dois pontos importantes.


O primeiro é que essa pessoa não está interessada. Ela não quer que o relacionamento vá para frente porque ela, provavelmente, deseja algo diferente ou está em outra frequência. É difícil demais aceitar, mas a aceitação pode nos livrar de ainda mais sofrimento.


E o segunda é: quanto mais entregamos, mais essa pessoa percebe que não nos valorizamos. E se nós mesmos não nos damos valor, por que a outra pessoa faria isso?


Mais uma vez: volte essa entrega, esse cuidado e esse amor para você mesma e perceba o que acontece ao seu redor.


3. Nunca chore na frente de alguém que não aprecia o valor das suas lágrimas.


Pode parecer bobagem, mas nossas emoções pertencem àqueles que se importarão verdadeiramente conosco quando elas fugirem do nosso controle.


E chorar diante de quem não está interessado ou, por algum motivo, não demonstra interesse não vai lhe auxiliar a se sentir bem e nem curar suas feridas. Ou essa pessoa ficará com pena de você e lhe dará uma atenção momentânea ou ela não se importará - e nos dois casos, você ficará ainda mais machucada.


Guarde suas emoções para quem realmente se importa com você e que poderá lhe acolher com cuidado e amor.


4. Quanto mais você se ama, mais verá aqueles que nunca te amaram partirem.


Ah, o amor próprio e seus limites...


No livro Os 4 Compromissos da Filosofia Tolteca, o autor Don Miguel Ruiz afirma que o limite que estabelecemos daquilo que o outro pode fazer conosco é o que somos capazes de fazer com nós mesmos.


Quanto mais nos amamos, mais gentis somos com as nossas necessidades, nossas particularidades e dificuldades e menos tolerantes ficamos com quem nos desrespeita, julga e critica. Afinal, se não estamos mais nos tratando dessa forma, por que aceitaríamos que outras façam isso conosco?


Portanto, quanto mais você se ama, mais você se afastará das pessoas que antes você conseguia se relacionar e que agora você não mais consegue por perceber com mais clareza o quanto elas não lhe fazem bem.


5. Não deixe ninguém que não consegue encontrar a própria paz, roubar a sua.


Quem está em desequilíbrio consigo mesmo não consegue se manter equilibrado em um relacionamento e poderá lhe fazer muito mal caso você não estabeleça limites.


Relacionamentos não são drogas para nos trazer bem-estar por um período e nos colocar em verdadeiros pesadelos depois que o "barato" passa.


As pessoas que estão em nossas vidas devem ser aquelas que nos respeitam, ajudam e apoiam. Liberte-se de quem está tirando a sua paz, não importa o "título" que ela possua (amigo de 20 anos, primo, vizinho mais próximo etc.).


E não estamos dizendo que as pessoas não podem errar com você ou passar por momentos difíceis. Isso acontece em qualquer relacionamento, por mais saudável que seja.


A sugestão aqui é em relação à paz que você sente estando com aquela pessoa do seu lado. Ela é verdadeira? Então, seja o apoio que essa pessoa precisa nos momentos difíceis dela e demonstre seus limites quando ela ultrapassá-lo. Se ela também está em paz com você seu relacionamento irá sobreviver.


E lembre-se: cuide do seu jardim que as borboletas virão.


Muita luz!

Aloha!





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